segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Crianças da Umbanda – Erês ...


Hoje tem Criança no DIVINDADES DE OLORUM , SALVE AS NOSSAS CRIANÇAS 



São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns da Umbanda. Na sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás. As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums tais como: Joaninha, Cosme, Mariazinha, Zezinho, Damião, Pedrinho, Doum, Tupiaçuzinho, Crispim, Luluzinha, Chiquinho, Crispiniano, Aninha, Juquinha.
Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas num médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os “meninos” são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as “meninas” são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc… A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho. A entidade conhecida na umbanda por “Erê “ é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e o refrigerante ( a famosa água de bolinhas ) e trata a todos por Tio e Vô. Os Erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro. Segundo a lenda africana, os Orixás-Crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a Criação. São a alegria que contagia a Umbanda; são a pureza, a inocência e, por isso mesmo, os detentores da verdadeira magia, extremamente respeitados pelos Caboclos e pelos Pretos-Velhos. Uma característica marcante na Umbanda em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos, sendo ele o protector das crianças nessa faixa de idade.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Caboclos...

Na Umbanda, os Caboclos constituem uma falange e, como tal, penetram em todas as linhas, atuando em diversas virações. Entretanto, cada um deles tem uma vibração originária, que pode ser ou não aquela em que ele atua.

 
Antigamente existia a concepção de que todo Caboclo seria um Oxóssi, ou seja, viria sob a vibração deste Orixá. Porêm em nossa percepção, compreendemos que Caboclos diferentes, possuem Vibrações Originais Diferentes, podendo se apresentar sob a Vibração de Ogum, de Xangô, de Oxóssi ou Omulu. Já as Caboclas, podem se apresentar sob as Vibrações de Iemanjá, de Oxum, de Iansã ou de Nanã.
Não há necessidade da Vibração do Caboclo-guia, coincidir com a do Orixá dono da coroa do médium: o guia pode ser, por exemplo, de Ogum, e atuar em um sensitivo que é filho de Oxóssi; apenas neste caso, a entidade, embora sendo de Ogum, assimilará a vibração de Oxóssi. 
<>
<>
Embora existam diferenças entre os nomes encontrados por diferentes pesquisadores para as entidades, em relação as suas Vibrações Originais, apresentamos a seguir uma relação que nos parece a mais próxima de uma realidade.
 
Okê Arô.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O que é umbanda ? ....

Na tentativa de explicar o que é a Umbanda, produziram  este vídeo para ilustrar um dos nossos pensamentos sobre a verdadeira Umbanda na prática da caridade, respeitando cada Ser, uma religião milenar, mas muito atual!

24 de agosto dia de Oxumarê ...

Amado e Divino Pai Oxumarê

Clamamos vossas sete luzes divinas renovadoras dos nossos sentimentos já cansados e esgotados pela luta do ser e existir.
Amado Pai nos envie vossos fatores positivos para que inundados com eles possamos ser instrumentos renovadores na vida do nosso semelhante e na nossa vida.
Dilua todos negativos que vivem no nosso intimo, todas impurezas e vicios que carregamos no decorrer de nossas encarnações.
Envolva com suas cores vivas todos espiritos sofredores que estejam ligados a nós neste momento ou a cordões carmicos, e envolvidos nas nas vossas cores sagradas que eles sejam curados, tenham suas dores aliviadas e seus mentais reequilibrados dos tormentos terriveis que eles carregam, dilua meu Pai e renove neles os sentimentos positivos e a busca pela evolução rumo ao Divino Criador Olorum.
Pai tambem clamamos que envie suas forças renovadoras aos hopitais, presidios, orfanatos, azilos e a todos que imploram por uma nova chance de evoluir e que se encontram na escuridão por ter se afastado do Divino Criador.
Olhe por nossos familiares e amigos encarnados ou desencarnados que eles recebam a benção das sete luzes vivas e divinas do Arco Iris Sagrado.
E por fim meu Pai ilumine todo planeta, leve vossas cores aos que so exergam escuridão e nos livre dos tormentos negativos, nos proteja hoje e sempre na nossa caminhada evolutiva no maravilhoso PlanetaTerra!!!

Saravá Pai Oxumarê

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dia 16 de agosto dia de nosso Pai Obaluaiê ....


 
Oh, Mestre da Vida,
Proteja seus filhos para que suas vidas sejam marcadas pela saúde.
Vós é o limitador das enfermidades.
Vós é médico dos corpos terrenos e almas eternas.
Suplicamos sua misericórdia aos males que nos afetam !
Que suas chagas abriguem nossas dores e sofrimentos.
Concede-nos corpos sadios e almas serenas.
Mestre da Cura, amenize nossos sofrimentos que escolhemos resgatar nessa encarnação !
Atotô meu Pai !
 
Orixá da Cura, da Sabedoria, da Transmutação e da Evolução, Obaluaiê significa “rei dos espíritos do mundo material.” O Deus do mistério, inspira medo e respeito. Seu rosto se oculta sob uma vestimenta de palha da costa, material usado em ritos fúnebres da África. Senhor da doença e da cura, pode tirar a vida ou restituí-la. Obaluaiê está associado a São Lázaro na Umbanda.
Obaluaiê tem o dom da cura e das pestes, utensílio que o Grande Pai utiliza quando precisamos aprender a nos apegar mais ao espiritual, ao amor ao próximo, ao altruísmo. Infelizmente aprendemos muito pouco pelo amor, e ainda precisamos da dor para nos educar. Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.

PONTOS CANTADOS - PARA QUE SERVEM?


1) Pontos de Louvação
Geralmente no inicio da sessão quando são homenageados todos os Orixás e linhas auxiliares que trabalham na umbanda, inclusive os Guias Chefes do Terreiro, que geralmente são aqueles do Pai ou Mãe no Santo.
2) Pontos de Segurança
Geralmente logo após a abertura seguem-se os pontos de Firmeza e Segurança, isto é, Pontos que chamam e firmam as Entidades incumbidas da segurança Espiritual dos Médiuns e Terreiros.
3) Pontos de Chamada
São aqueles que iniciam logo após a Segurança, a Chamada da Falange que vai trabalhar naquela Gira, ex. Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus.
4) Pontos de Trabalho
São pontos especiais cantados durante a sessão, para Trabalhos específicos, como por exemplo o Descarrego de alguma pessoa.
5) Pontos de Partida
São aqueles que após os Trabalhos chamam a falange que trabalhou para partir.
6) Pontos de Encerramento da Gira

São Pontos de agradecimento a Jesus, a Deus, aos Protetores do Terreiro, pelos Trabalhos decorridos em boa ordem, e pedindo também paz no Terreiro, dos Médiuns, e Proteção durante seu retorno as suas residências.
Entenda que muitos outros pontos existem, inclusive aqueles que ficam louvando as Entidades da Falange de Trabalho, durante as Consultas a Assistência.

O que ocorre no "lado de Lá" enquanto cantamos os pontos?

Segundo o Espírito Angelo Inácio:
Os cânticos, além de identificarem cada Espírito que se manifesta, servem igualmente como condensadores de energia, uma espécie de Mantra, que são palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética. É a Força Mágica da Umbanda.
Observei o ambiente Espiritual da Tenda. À medida que o povo cantava em ritmo próprio, parecia que imensa quantidade de Energia Luminosa ia se formando por cima da Assistência, segundo o "Ponto" cantado. De cores variadas, as energias iam se aglutinando na psicosfera ambiente e depois eram absorvidas pelas Auras de quantos ali estavam, além de agregarem em torno do Gongá. O fenômeno era maravilhoso de se ver. Em meio ao redemoinho de energias, Espíritos que se manifestavam na forma de Crianças canalizavam esses recursos para os Assistentes, que estremeciam ao receber o choque energético. Eram os fluidos que os atingiam e desestruturavam as criações mentais inferiores, os miasmas e os demais parasitas que se encontravam nas Auras dos participantes.

Ser umbandista é ...

Não ter vergonha de dizer que é um Umbandista e de ser identificado como tal, tendo que sofrer por não negar o que é, e ser o que é com dignidade, com amor e dedicação, mesmo sendo ofendido física, espiritual e moralmente, sendo chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígena, louco... e, mesmo assim levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade, amando a sua religião com todo carinho que ela merece.
Sentir a força do soar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual, vestindo o branco sem vaidade e não tendo orgulho por alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias ter ajudado.
É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos possam ver ostentação. É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca, tendo vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não tendo vergonha de pedir pelos outros.
De se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual, entrando em um terreiro sem ter hora para sair, vendo um consulente entrar chorando, e vê-lo mais tarde sair do sorrindo mesmo que esse seja o último consulente a ser atendido, tendo a esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito mútuo estando sempre pronto para servir a espiritualidade seja no terreiro, seja numa encruzilhada, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nos caminhos... seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
Saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda, e que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho e que não faz milagres, quem os faz é Deus, e quem os recebe os mereceu.
Saber respeitar para ser respeitado, amar para ser amado, ouvir para ser escutado, tanto a sua casa, o seu sacerdote e pela sua Religião de Umbanda como um todo: irmandade sabendo dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
Saber conversar com seu sacerdote e tirar às suas duvidas, pois nem sempre estamos preparados... e que é necessário sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio, devendo haver atitude junto com as palavras: ”falar e fazer, pensar e ser, ser e nunca estar...”
É saber que a Umbanda não vê cor, não vê raça, não vê status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça cura, lágrimas, aflição, alívio, raiva, amor, mau e bom, mal e bem... os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
Mesmo sem beber e fumar, dar liberdade aos seus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que te deixem sempre bem após as sessões. E de se dar ao seu Orixá para que ele te possua com sua força pedindo para que deixe um pouco dessa força para que você possa viver o seu dia-a-dia, numa luta constante em benefícios dos que precisam de auxilio espiritual, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e coragem.

Pés no Chão ...


Todo Umbandista já deve ter ouvido a frase “Umbanda é pé no chão”. Mas será que todos sabem o porque de ficarmos descalços em nossos terreiros? São três motivos principais. O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes ancestrais e, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda. O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro. Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos. Diante desta situação você diria o quê? No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa. O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve determinadas energias consigo. Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito Umbandista.
Vale lembrar que no início este costume, nos cultos de origem africana, tinha outro significado. Os pés descalços eram um símbolo da condição de escravo, de coisa,uma vez que o escravo não era considerado um cidadão e estava, por exemplo, na mesma categoria do gado bovino das fazendas. Quando liberto a primeira coisa que o negro procurava fazer era comprar sapatos que eram o símbolo de sua liberdade e, de certa forma, faziam com que ele fosse incluso na sociedade formal. O significado da “conquista” dos sapatos era tão profundo que muitas vezes eles eram colocados em lugar de destaque na casa para que todos os vissem. No entanto, ao chegar ao terreiro, espaço que havia sido transformado magisticamente em solo africano, os sapatos tornavam-se novamente apenas um símbolo de valores da sociedade branca e eram deixados do lado de fora. Ali os negros sentiam-se de novo na África e podiam retornar à sua condição de guerreiros, sacerdotes, príncipes, caçadores, etc.
Tenho certeza que agora entrar descalço no terreiro terá um outro valor e sentido. Não é mesmo?

sábado, 13 de agosto de 2011

AS SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO...




Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas pelas faces e seis porque contei – as… Foram sete. Na incontida vontade de saber aproximei – me e o interroguei: fala meu preto velho, diz ao teu filho por que externas assim um tão visível dor? E ele suavemente respondeu: estás vendo esta multidão que entra e sai? As lagrimas contadas estão distribuída a cada uma delas.
A PRIMEIRA, eu dei a estes indiferentes que aqui vem à busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
A SEGUNDA , a esses eternos duvidosos que acreditam , desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A TERCEIRA, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudica a um seu semelhante.
A QUARTA, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar – se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão:
A QUINTA, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: creio no umbanda, nos teus caboclos e no teu zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A SEXTA, eu dei aos fúteis que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A SETIMA, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada? Foi a ultima, aquele que vive nos “olhos” de todos os orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual
Assim, filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma. As sete
Lágrimas de um preto velho.
(Queridos, desculpe a ausência. Estamos em aula, provas.. Mas sempre que der estaremos por aqui! Fiquem com o Divino Oxalá.)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Médiuns de Umbanda ....


                              Quando os médiuns se agrupam num terreiro, as energias formam dezenas de fios interconectados, mistura dos ectoplasmas que serão utilizados pela egrégora da casa nos trabalhos diversos, mistura de pensamentos também transmutados em energia. Pensamentos bons, vigorosos, fervorosos e pensamentos de dor, preocupação, fraquezas, rancores, medos. Tudo isso perpassa por todos que estão imantados numa gira de Umbanda, antes dos guias se manifestarem e descerem em Terra para sua missão no Bem, no Amor e na Caridade.
Ocorrem inumeráveis e invisíveis situações de descarrego, vitalizações, desmanches, desintegração de larvas, e todo o tipo de miasmas.
Cada um de nós, médiuns, não possuímos santidade, mas já adquirimos Amor à Humanidade, ao ponto de dispormos nosso instrumento físico para ajudar a quem precise. Não podemos ter a arrogância de dizer que nada nos afetará e interferirá em nosso trabalho na Caridade. Mas se formos esperar para sermos perfeitos nunca iremos trabalhar, se evitarmos sempre situações de prova nunca aprenderemos, e se não nos expusermos às quedas nunca mediremos nossa força .
Os casais de médiuns que freqüentam um centro devem ter consciência do equilíbrio necessário em sua vida material, espiritual e energética. Este auto-conhecimento obrigatório, com certeza gera um crescimento pessoal. Pois um médium para ser efetivo numa gira, tem antes de tudo, estar bem consigo. E estar bem consigo é estar satisfeito em todos os setores de sua vida, apesar dos contratempos e intempéries naturais que ocorrem com cada um. Mas deve estar livre de ansiedades, inseguranças, pensamentos precipitados. Deve em suma, estar preparado para ser um instrumento livre de preconceitos, dogmas, para dar passagem apenas às claridades da vida espiritual. Acreditamos que um umbandista terá mais facilidade de entender outro umbandista, o difícil é o equilíbrio constante, mas isso é uma questão de responsabilidade pessoal e devotamento às aspirações de um ser humano integral. O nosso maior almejo, no dia a dia das relações da alma, é o Amor, o respeito à liberdade do outro, e a preocupação maior não será a quantidade do Amor que recebemos, mas quanto de Amor temos capacidade de doar, a conexão suprema e incondicional que faz valer a pena a existência.
Duas vovós deixaram suas palavras quanto à esta questão, da participação de casais de médiuns, ou cambonos e médiuns, dentro de uma gira de Umbanda.
De Vovó Maria Conga escutei: “ Deus abençoa esses Fio tudo. Que Ele dê Força pra agir certo, e Caminho pra ser Feliz.”
E Vovó Maria, tão querida, completou: “ Cada Fio tem de pensar simples, e viver simples. Fio tem de descomplicar. Elevar o pensamento ao Senhor dessa Terra, nosso Mestre Jesus e deixar Ele falar pelo seu coração. Seguindo o coração abençoado pelo Senhor Jesus, filho de banda nunca errará seu caminho. Tem de confiá que Jesus abençoa todo e qualquer caminho, e os Fio de banda nada deverá temer: nem de errar, nem de perder. Só terá de Amar.”

Atenção.

Uma senhora muito pobre telefonou para um programa umbandista de rádio pedindo ajuda.
Um bruxo que ouvia o mesmo programa resolveu pregar-lhe uma peça.
Telefonou para a rádio e obteve o endereço da senhora. Chamou seus secretários e ordenou que fizessem umas compras e levassem para a mulher, com a seguinte orientação:
Quando ela perguntar quem mandou as compras, respondam que foi o diabo que enviou tudo aquilo!
Ao chegar, a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos na sua prateleira, mas... não perguntou quem lhe havia enviando.
Os secretários do bruxo, sem saber o que deveriam fazer, provocaram a pergunta:
- A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na maior simplicidade da sua fé, respondeu:
- Não, meu filho. Não é preciso. Quando Olorum manda, ate o diabo obedece!"

Axé

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EU JURO ...

Juro que te amo.
Juro que não terei, algum dia, vontade de abandonar-te.
Juro que luto, procuro e vivo teu dia a dia.
Juro que te honro, procurando ser honesto comigo e com meus semelhantes.
Juro que durante a  minha caminhada tu serás a minha diretriz, pois és a força viva e prática que me faz alcançar Deus.
Juro que serei humilde, como humilde tu és.
Juro que serei sincero, como sincera tu és.
Juro que procurarei nas palavras de Cristo o meu sustentáculo para ajudar-te a aplicar tuas leis, assim como fiel és para mim.
Eu juro que te respeitarei como respeito a mim mesmo, pois tu és o meu alento, meu amor, minha vida!
Juro, antes de tudo, colocar-te no verdadeiro lugar que mereces, para que te dêem o devido valor e seja mostrada a tua verdade, que nada mais é do que as leis de Cristo aplicadas.
Juro, enfim, minha Umbanda , que serei, na razão e no coração, um verdadeiro Umbandista.